
Arusha, 15 de Agosto de 2025: O Tribunal Africano dos Direitos do Homem e dos Povos (TADHP) concluiu uma formação de dois dias em Liderança Feminina para as suas funcionárias, concebida para dotar as participantes de competências, mentalidade e confiança necessárias para enfrentar os desafios e liderar com impacto nas esferas profissional e pessoal.
Facilitada por Zetu Makamandela-Mguqulwa da Zetu Mindshift Consulting Firm da África do Sul, a formação teve como tema “Reivindicando Liderança: O Legado do Poder”, reuniu funcionárias de todas as unidades do Tribunal para um programa altamente interactivo e participativo.
Na abertura da formação, em nome do Escrivão do Tribunal, a Chefe da Divisão de Finanças e Administração, Martha Asante, reconheceu as verdadeiras barreiras que as mulheres enfrentam no local de trabalho, particularmente no que diz respeito ao equilíbrio entre as obrigações profissionais e as responsabilidades familiares, comunitárias e outras, e descreveu a formação como uma resposta directa a estes desafios.
“Cada um de nós carrega consigo uma riqueza de liderança, seja ela grande ou pequena. Devemos acender a faísca que ilumina o caminho para os outros. Não lideramos para nós próprios, mas para as nossas comunidades e organizações. Reivindique o seu lugar à mesa e assegure-se de que não é o último a ocupar. Envolver-se plenamente, pronto para exercer o poder com graça e impacto”, disse ela.
Nas suas sessões, a Sra. Makamandela-Mguqulwa desafiou os participantes a abraçarem a sua singularidade, a adoptarem abordagens estratégicas para os desafios do dia a dia e a fortalecerem a sua capacidade de liderar de forma eficaz, tanto no trabalho como em contextos sociais.
“As mulheres detêm metade do céu, e a forma como nomeamos e enquadramos os problemas influencia directamente as soluções que conseguimos encontrar. Esta sessão permite-nos analisar profundamente essa realidade e capacitar-nos para alcançar crescimento e progresso. As questões das mulheres nunca são apenas sobre as mulheres, são questões sociais. É por isso, os homens são bem-vindos, e todas as formas que escolherem para apoiar as mulheres são valiosas”, afirmou, elogiando os colegas do sexo masculino que participaram na sessão de abertura.
Em representação dos funcionários do sexo masculino presente, o Chefe da Divisão Jurídica, Dr. Horace Sègnonna Adjolohoun, sublinhou que as mulheres já possuem poder e que devem concentrar-se em exercê-lo eficazmente para obter resultados.
“O problema não é o facto de as mulheres precisarem de mais poder, mas sim a forma como exercem o poder que já têm. Os homens estão presentes em todos os aspectos da vida das mulheres, e a colaboração genuína entre ambos é sempre essencial para o caminho de liderança das mulheres”, afirmou.
A formação, que incluiu debates interactivos, exercícios práticos e jogos de papéis, está alinhada com o objectivo estratégico do Tribunal de promover a excelência institucional por meio de capacitação.


















NOTAS PARA OS EDITORES:
- O Tribunal Africano dos Direitos do Homem e dos Povos (TADHP) é um órgão da União Africana criado pelos países africanos para garantir a protecção dos direitos humanos e dos povos em África.
- O Tribunal complementa e reforça o mandato de protecção da Comissão Africana dos Direitos do Homem e dos Povos.
- O Tribunal é composto por onze Juízes, cidadãos dos Estados Membros da União Africana, eleitos em função das suas competências individuais.
- O Tribunal reúne-se quatro vezes por ano em Sessão Ordinária, e em Sessão Extraordinária quando necessário.
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